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    Como fazer o autoexame de testículos?

    O autocuidado é importante para a detectar alterações que podem levar ao câncer

    Por Gislene PereiraPublicado em 22/04/2022, às 14:21 - Atualizado em 25/05/2023, às 19:30
    Médico e paciente em consulta sobre câncer de testículoFoto: Shutterstock

    Você certamente já viu campanhas que incentivam mulheres a realizar o autoexame de mamas como uma das formas para a detecção precoce do câncer nessa região. Mas sabia que os homens também têm um aliado para o diagnóstico da doença? Bem menos conhecido, o autoexame de testículos deveria fazer parte da rotina masculina.

    Apesar de a incidência do câncer maligno nessa região representar apenas 5% dos casos da doença no sexo masculino, ela geralmente surge entre jovens – é mais prevalente dos 15 aos 50 anos –, o que reforça a necessidade de detectar o problema o quanto antes.

    Confira o passo a passo do autoexame de testículos, que deve ser feito pelo menos uma vez por mês, a partir da adolescência:

    1. Tome um banho quente para relaxar a área a ser examinada
    2. Fique de pé em frente a um espelho e avalie se a pele do escroto está homogênea, sem relevos atípicos ou coloração anormal.
    3. Use as duas mãos para examinar cada testículo, movimentando-os com delicadeza entre os dedos médio, indicador e polegar. Importante: é normal notar um dos testículos ligeiramente maior que o outro.
    4. Com um dos dedos, explore a parte de trás do testículo até encontrar um pequeno canal: o epidídimo. É por essa estrutura que o esperma passa. Não a confunda com um sinal suspeito.

    Com o que devo me preocupar no autoexame de testículos?

    Procure um médico urologista caso note:

    • Aumento atípico no volume do saco escrotal;
    • Nódulo duro, áreas com rigidez ou doloridas;
    • “Peso” incomum no escroto;
    • Líquido saindo do escroto;
    • Dor na parte baixa do abdômen ou virilha.

    As chances de cura de um câncer de testículo detectado precocemente ultrapassam os 95%.

    Fontes: Thiago Castro, médico urologista de Brasília (DF), especialista em urologia oncológica; Eduardo Leze, médico urologista, doutor em fisiopatologia e ciências cirúrgicas, do Rio de Janeiro.

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